Cracóvia, 1939. Anna tem apenas sete anos quando seu pai, professor de linguística, é levado por soldados alemães. Ela então encontra o homem das andorinhas, uma figura misteriosa que, assim como seu pai, é capaz de se comunicar em vários idiomas, até na língua dos pássaros. Sem nada a perder, a garota decide segui-lo. Mas num mundo em guerra, tudo se prova muito perigoso. Até o homem das andorinhas.
Durante a peregrinação, com objetivo de fugir dos soldados e da guerra em si, eles vivem diversas dificuldades e esbarram com pessoas muito interessantes.
Nessa jornada, Anna e o homem das andorinhas encontram mais um homem que estava solitário. Juntos vão tentar enfrentar as barreiras que a guerra colocou e tentaram sobreviver há tudo que está por vim.
20/08/2018
Ambientando no contexto da Segunda Guerra Mundial, o livro narra a trajetória de uma jovem menina polonesa. Depois do súbito desaparecimento do seu pai, Anna fica sozinha e abandonada à própria sorte. A jovem é obrigada a encarar um mundo imenso, um mundo frio, um mundo em guerra.
Anna, é uma criança inteligente de sete anos e tem um pai muito amoroso, professor de línguas estrangeiras. A menina fala vários idiomas, como: o alemão, russo, francês e inglês, e tem algum conhecimento também em iídiche, ucraniano, armênico e romani (Wow!!! e eu me achando o máximo só porque falo um pouco de holandês 😏). Um dia, seu pai recebeu uma intimação solicitando o seu comparecimento em uma reunião e desapareceu. Ela não sabia, mas o mundo estava em guerra.
Anna, é uma criança inteligente de sete anos e tem um pai muito amoroso, professor de línguas estrangeiras. A menina fala vários idiomas, como: o alemão, russo, francês e inglês, e tem algum conhecimento também em iídiche, ucraniano, armênico e romani (Wow!!! e eu me achando o máximo só porque falo um pouco de holandês 😏). Um dia, seu pai recebeu uma intimação solicitando o seu comparecimento em uma reunião e desapareceu. Ela não sabia, mas o mundo estava em guerra.

O livro é uma grande metáfora!
O livro usou muito bem a metáfora como estratégia para mostrar ao leitor a experiência da guerra na vida de uma criança - Anna passa a compreender a realidade daquele conflito tão cruel. A frieza do seu protetor, o Homem das Andorinhas, perante a crueldade de alguns fatos assusta a menina, mas não impede que ela continue a segui-lo pelo país. Em passagens extremamente marcantes, acompanhamos o início de uma linda a amizade entre eles e fica é difícil não se emocionar.
Preocupada com a demora do pai em voltar para casa, Anna vai para a rua e a porta fecha deixando-a fora de casa. Na rua, se depara com um homem de aparência autoritária e que que conversa com pássaros e outras coisas abstratas a sua volta. Um homem sem nome e misterioso que aparentemente sabia falar várias línguas, inclusive a das andorinhas (ele não revelou seu nome pois achava que um nome pode dar muita informação sobre a pessoa. Eram tempos de guerra!). Sem saber seu nome. Anna passa a chamá-lo de o Homem das Andorinhas.
Anna era muito esperta e logo percebeu que, naqueles tempos, era muito perigoso viver sozinha e com determinadas pessoas. Por isso, mesmo sendo um desconhecido, a menina achou melhor seguir o misterioso senhor.
“As perguntas, Anna, são muito mais valiosas do que as respostas, e também provocam muito menos destruição à sua frente.”
O livro é uma mistura de “A menina que roubava livros” com “O menino do pijama listrado”. Narrado em terceira pessoa, possui diversos pontos de reflexão e de forma leve, conseguimos enxergar diversos acontecimentos, através da inocência dos olhos de uma criança.
Gabriel Savit
Ano 2016
O livro usou muito bem a metáfora como estratégia para mostrar ao leitor a experiência da guerra na vida de uma criança - Anna passa a compreender a realidade daquele conflito tão cruel. A frieza do seu protetor, o Homem das Andorinhas, perante a crueldade de alguns fatos assusta a menina, mas não impede que ela continue a segui-lo pelo país. Em passagens extremamente marcantes, acompanhamos o início de uma linda a amizade entre eles e fica é difícil não se emocionar.
Preocupada com a demora do pai em voltar para casa, Anna vai para a rua e a porta fecha deixando-a fora de casa. Na rua, se depara com um homem de aparência autoritária e que que conversa com pássaros e outras coisas abstratas a sua volta. Um homem sem nome e misterioso que aparentemente sabia falar várias línguas, inclusive a das andorinhas (ele não revelou seu nome pois achava que um nome pode dar muita informação sobre a pessoa. Eram tempos de guerra!). Sem saber seu nome. Anna passa a chamá-lo de o Homem das Andorinhas.

Anna era muito esperta e logo percebeu que, naqueles tempos, era muito perigoso viver sozinha e com determinadas pessoas. Por isso, mesmo sendo um desconhecido, a menina achou melhor seguir o misterioso senhor.
Aos poucos, Anna perde seu nome, o que restou de lembranças de sua família e principalmente o seu lar. Ao lado do personagem caricato, Homem das Andorinhas, parte em busca pela sobrevivência durante aquela terrível guerra.
A partir de um acordo feito para proteção mútua, Anna perde seu nome e aprende um novo idioma: a linguagem das ruas. Com seu solitário e misterioso acompanhante, Anna entende como se portar diante dos mais diversos tipos de pessoas que encontram durante a trajetória em busca de segurança e paz.

O Homem das Andorinhas faz o possível para, além de proteger Anna, lhe conceder uma “boa educação”. Sem perder a delicadeza de um pai, ele busca explicar o mundo e os conflitos a sua volta, da melhor maneira que uma criança pudesse entender. Assim, a menina suportou a falta de comida ao longo da jornada pelo país, e as selvagerias que encontravam pelo caminho.
Primeiro livro do escritor Gavriel Savit, é delicado e encantador. Capaz de conquistar milhares de corações seja pela inocência e coragem de Anna, seja pela personalidade do Homem das Andorinhas. Através de suas metáforas, o livro permite uma leitura dócil e envolvente.
O crescimento de Anna no contexto da trama leva o leitor a fazer reflexões sobre a brutalidade daqueles anos de conflito mundial.
Drama, Guerra, Ficção | 272 Páginas| Editora Fábrica 231
Anna e o Homem das Andorinhas
Gabriel Savit
Ano 2016