Em Cidades De Papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
02/07/2018
O livro tem a narrativa leve e está cheio de aventuras incríveis. Quentin e seu amor platônico... Talvez, alguém se identifique com o rapaz. Foi uma leitura fácil e divertida, mas há momentos um pouco pesados. O autor conseguiu misturar romance, aventura e suspense com muita maestria. Como sempre, o livro é muito melhor, mais detalhado, com mais aventuras do que o filme.
O garoto é apaixonado por sua amiga de infância Margo. Eles eram bem próximos quando crianças, mas se distanciaram quando chegaram na adolescência. Quentin, como é descrito no livro, é um nerd com amigos bem divertidos e está prestes a se formar no colégio. Ele segue sua vida tranquila e sem muitos amigos, enquanto Margo se tornou a queridinha do colégio e alvo de observação e desejo de todos ao seu redor. Enquanto Quentin se esforça para encontrar sua amiga, os laços de amizade entre ele, Ben e Radar, bem como a Angela e Lacey vão se fortalecendo.
No prólogo, ambos ainda eram crianças e um certo acontecimento traz reflexões que perduram ao longo da trama, e do primeiro capítulo em diante os protagonistas estão na adolescência.
Certa noite, Margo faz com que Quentin a acompanhe em seu engenhoso plano de vingança contra seu ex-namorado, que a traiu. No dia seguinte, esperançoso de que depois daquela aventura tudo mudará e eles ficarão cada vez mais próximos, Quentin vai para a escola, mas Margo não aparece por lá e nem em outro lugar. Nem no outro dia. E nem nos seguintes. E então a trama passa a se desenrolar nas tentativas de Quentin de descobrir o paradeiro de Margo. Ele conta com a ajuda de seus amigos Ben, Radar e Lacey.
Um ponto negativo foi a narrativa da busca por Margo - tinha tudo para ser interessante, mas, a forma como foi escrita deixou a leitura muito maçante para um livro de 368 páginas.
As metáforas e as mensagens transmitidas foram muito boas e tocantes. Esses foram os pontos mais positivos da obra: demonstrar como a verdadeira amizade envolve respeito e em alguns momentos dedicação e também cessão ao outro.
Certa noite, Margo faz com que Quentin a acompanhe em seu engenhoso plano de vingança contra seu ex-namorado, que a traiu. No dia seguinte, esperançoso de que depois daquela aventura tudo mudará e eles ficarão cada vez mais próximos, Quentin vai para a escola, mas Margo não aparece por lá e nem em outro lugar. Nem no outro dia. E nem nos seguintes. E então a trama passa a se desenrolar nas tentativas de Quentin de descobrir o paradeiro de Margo. Ele conta com a ajuda de seus amigos Ben, Radar e Lacey.
Um ponto negativo foi a narrativa da busca por Margo - tinha tudo para ser interessante, mas, a forma como foi escrita deixou a leitura muito maçante para um livro de 368 páginas.
As metáforas e as mensagens transmitidas foram muito boas e tocantes. Esses foram os pontos mais positivos da obra: demonstrar como a verdadeira amizade envolve respeito e em alguns momentos dedicação e também cessão ao outro.

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"As vezes, a forma como você pensa sobre as pessoas, não é a maneira como elas realmente são."
" O para sempre é composto de agoras."
“Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.guarda roupa planejado.”
"Você tem que se perder, antes de se encontrar."
"fazer as coisas, nunca é tão bom quanto imaginá-las."
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Essas foram algumas frases, entre tantas lindas e de muita sabedoria. O livro é incrível! Você lê e se diverte ao mesmo tempo, e ainda consegue refletir sobre os nossos relacionamentos e a forma como vemos o mundo ao nosso redor.
John Green colocou alguns enigmas no livro que apenas os leitores mais atentos conseguiram identificá-los. Não foi o meu caso! Um amigo me falou a respeito e me deu as dicas 😉:
O nome Margo Roth Spiegelman foi escolhido por John Green porque três motivos:
1.Contém a palavra Go no primeiro nome (e ela desaparece da cidade).
2. Roth significa vermelho (tem algumas referências a cores nessa história).
3. Spiegelman significa pessoa que faz espelhos em alemão (isso faz sentido pra quem lê).
O título do livro é baseado, assim como “A Culpa é das Estrelas” em uma frase/trecho do livro.
- Está na página 52 do livro, eu separei o trecho para vocês lerem aqui no post. Veja logo após a crítica literária que Kirkus Reviews fez a obra do escritor.
"Green, numa abordagem adorável, apresenta um menino inteligente e sua maneira de amar. Cidades de Papel tem diálogos reais - e muito engraçados -; um mistério intricado, porém incrível, e personagens secundários encantadores." Kirkus Reviews (texto traduzido)
CURIOSIDADES:
O título do livro é baseado, assim como “A Culpa é das Estrelas” em uma frase/trecho do livro. Nessa parte da história, Margo e Quentin estão observando a cidade onde moram do alto de um prédio. Ele diz que gosta das luzes a noite, que a cidade fica bela. Margo o observa e afirma que é apenas uma cidade de papel (página 52), com pessoas de papel vivendo suas vidas de papel.
"(...) Antes que eu pudesse dizer qualquer palavra, seus olhos se voltaram para a vista e ela começou a falar: — Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só para ela, Q: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa." (páginas 52/53)
🎬 Sobre o filme
O livro foi adaptado para os cinemas e estrou em 2014 e foi um sucesso de bilheteria mundial.
A emocionante aventura de Quentin e Margo, naturalmente, foi alterada. Dá para se entender, tem lugares e coisas que aconteceram naquela noite que eu adoraria ver na tela, mas por motivos óbvios não davam para ser filmados.
O filme mantém a fidelidade, até chegar na procura da última pista de Margo. A partir daí sofre pequenas alterações. No filme, a história vai além do ponto final do livro 😉. Nesse ir além, ele altera alguns acontecimentos, mas, ficou na medida certa.
John Green é um autor que sabe o que escrever para seu público. Já os filmes buscam atender ao público em geral. Por isso, as alterações na adaptação para as telonas.O livro-filme não seguiu os mesmos passos de "A Culpa é das Estrelas", este foi bem mais fiel a narrativa do livro. Contudo, Cidades de Papel é um filme divertido e vale a pena ser assistido os amigos e toda a família.
Filme: Cidades de Papel
Lançamento:no Brasil: 09 de julho de 2015
Direção: Jake Schreiier
Gênero: Mistério, ficção e Teen
“E então você me surpreende. Para mim, você tinha sido apenas um garoto de papel por todos aqueles anos: um personagem de duas dimensões no papel e uma pessoa de duas dimensões na vida real, mas ainda assim sem profundidade.”
Quer saber mais?
Dá uma passadinha na Resenha do filme 🎬 Lá tem muito mais, você vai se surpreender!
Tenn, Romance| 368 Páginas| Editora Intrínseca
Cidades De Papel
John Green
Ano 2013