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🎬 Cidades De Papel


"O segundo romance do autor americano a ser adaptado para o cinema estreia nesta quinta-feira (9) no Brasil. Para os que gostam de comparação, cabe avisar: é bem diferente de "A culpa é das estrelas". E bem melhor também."


(Fonte: G1/Globo/Braulio Lorentz)


13/07/2017


A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.

Veja resenha do livro aqui 📗

Cidades de Papel é boa trama teen, apesar de Cara Delevingne. A atriz é o ponto fraco do filme baseado no livro de John Green. O longa vai além de 'A Culpa é das Estrelas' com atuação natural de Nat Wolff.


A amizade de Margo e Q esfria, até o dia em que ela chama o garoto para um plano de vingança. Juntos, eles têm uma madrugada incrível. Na manhã seguinte, ela some. O garoto e seus amigos partem então em uma caçada à misteriosa garota.

Para quem não é fã dos livros do John Green...

A diferença entre filme e livro vai além dos  clichês. Lacey e Margo têm uma rivalidade bem mais sutil. Ainda assim, pode-se achar graça no filme Cidades De Papel. Muito por conta dos roteiristas, responsáveis pelos enredos de "(500) dias com ela" e "O Maravilhoso Agora", entre outros sucessos de crítica e público. O escritor John Green falou que "Cidades do Papel" (o filme) é bem melhor do que "Cidades de Papel" (o livro).


Embora segurem bem a responsabilidade por seus respectivos papéis, Nat e Cara não têm o mesmo carisma de Ansel Elgort e Shailene Woodley. Mas o filme atualiza as referências à cultura pop, ritos de passagens, adolescentes classe média de "Cidades de Papel", o livro (lançado nos Estados Unidos em 2008), mantendo a essência dos personagens bem construídos e divertidos, e apostando em uma história que, apesar de tomar um rumo diferente, o faz de maneira justificada. O filme dá muito destaque ao tão falado rito de passagem para a vida adulta.


Se valendo de grande parte da equipe técnica envolvida naquele que foi o maior sucesso de público no Brasil em 2014 - A Culpa é das Estrelas - muitos dos elementos presentes lem Paper Towns (título original de cidades De Papel), são repetidos.  Apesar de trazer a assinatura de Green também na produção executiva, é uma livre adaptação do livro. Scott Neustadter e Michael H. Weber provam ter ótima mão para comédias dramáticas românticas adolescentes no estilo "par românticos de tribos diferentes". A sinopse "um(a) nerd se envolve com alguém mais cool e se ferra com isso" descreve as três histórias. Mantém-se os roteiristas (Scott Neustadter e Michael H. Weber), trocam-se os diretores: sai Josh Boone, entra Jake Schreier.

John Green fala a língua dos adolescentes. Se havia ficado alguma dúvida depois da adaptação cinematográfica de A Culpa é das Estrelas, o caminho visual feito por Cidades de Papel não deixa motivos para críticas negativas. 


FICHA TÉCNICA

Título Original: Paper Towns
Elenco: Nat Wolff, Cara Delevingne, Justice Smith, entre outros
Duração: 1h 50min
Direção: Jake Schreier
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos


Assista ao trailler 📽





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