
27/05/2018

Autobiografia de Malala, uma menina que junto com sua família foi exilada pelo terrorismo global, e luta pelo direito à educação feminina, tenta por fim aos obstáculos que impedem à valorização da mulher em uma sociedade que privilegia filhos homens.
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, no Paquistão, uma menina levantou a voz: Malala Yousafzai.
Com a ajuda da jornalista e escritora britânica Christina Lamb, Malala conta como recusou-se a permanecer em silêncio e lutar pelo seu direito à educação e também relata o trágico incidente em 9 de outubro de 2012, onde ela quase pagou o preço com a vida ao atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Com uma recuperação milagrosa que a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas, em Nova York.
Esse não é um livro de memórias sobre a vida da Malala. É sobre a Malala, sua família e sua luta pelos diretos das meninas de irem à escola e pela paz.
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola.
Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz.
Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã.
Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. “Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
Eu Sou Malala acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o domínio Talibã. Esse livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de ideais e muito talento, e nos mostra um universo religioso e cultural, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente, por suas muitas interdições e particularidades.
Malala é uma muçulmana bem devota e que segue os preceitos do Alcorão e não alguém que queira levar o Ocidente para dentro do Oriente como alguns questionaram.Nos explana os costumes de outro país, além do sofrimento de alguém que permanece na luta pela educação. É impressionante o que uma cultura pode fazer! A biografia também mostra o lado mais humano do povo paquistanês nos faz entender um pouco sobre a política do Paquistão. É uma leitura agradável e nos faz imaginar as situações citadas no livro.

Aos dezesseis anos, Malala se tornou um símbolo mundial de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Lembrando que Malala recebeu o Nobel da Paz junto com o ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos.
A determinação de Malala é o principal ingrediente. Ela não se abala com as ameaças e como suas colegas continua a estudando enfrentando o Talibã.
Talvez, alguém ao ler essa biografia espere ver uma garota mais forte e altruísta. O livro não tem riquezas de detalhes, nem textos rebuscados, ele é realmente uma espécie de "documentário impresso", foi essa a minha impressão.Tanto o livro quanto o documentário que assisti, reforçou esta Impressão em mim. Malala é apenas uma garota com sonhos, as vezes sua raiva a torna até grosseira... O livro fala de fatos reais!
Eu li a biografia por curiosidade. E, apesar de admirar a menina Malala por sua coragem e simpatizar com suas ideias, acho que a indicação ao Nobel da Paz, com posterior recebimento em outubro de 2014 não passou de uma forte manipulação política, americana, britânica, francesa, alemã... a biografia lançada e com alcance mundial reflete bem o meu pensamento de que há muito interesse oculto por trás dos fatos.
Surpreendente uma pessoa tao jovem já com uma biografia tão intensa. Uma boa biografia, uma boa leitura.
FICHA TÉCNICA:
Título: Eu sou Malala: A história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã
Autor: Malala Yousafzai
Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (17 de outubro de 2013)