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🎬 A Bela e a Fera - 12 versões diferentes desse clássico


Dizem que a A Bela e a Fera foi inspirado na história de Petrus Gonsalvus, um nobre nascido em 1537, em Tenerife, Espanha. Ele sofria de hipertricose, doença extremamente rara que causa excesso de pêlos no corpo, e não era considerado completamente humano por seus contemporâneos. Ainda assim, casou-se com Catherine, com quem teve sete filhos (quatro dos quais também sofriam da mesma doença). A história de amor seria a base para a fábula, publicada pela primeira vez em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, abreviada, reescrita e republicada em 1756 por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont e posteriormente por Andrew Lang em 1889.

Desde então, o amor que nasce além das aparências inspirou diversas adaptações, a última sendo o live action baseado na animação da Disney de 1991.


A fábula francesa estreou nos cinemas em 1946.



25/10/2018



Perdida em um livro
Ano: 2017

O filme A Bela e a Fera dirigido dirigido por Bill Condon manteve a estrutura de musical com as mesmas canções criadas por Alan Menken para a animação de 1991, além de apresentar novas músicas. Estrelado por Emma Watson (Bela), Dan Stevens (Fera), Kevin Kline (Maurice), Ian McKellen (Cogsworth), Gugu Mbatha-Raw (Plumette), Ewan McGregor (Lumiere), entre outros, o filme estreou nos cinemas em março de 2017 e faturou alto nas bilheterias.
Veja resenha do livro aqui 📘




A maldição do deus da floresta
Ano: 2014

Segundo a critica especializada o filme franco-alemão de 2014 chega mais próximo a ideia do conto de fadas original de Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve. Escrito por Christophe Gans e Sandra Vo-Anh, foi dirigido por Christophe Gans. No longa a maldição da fera foi lançada por um deus da floresta, condenando-o a viver como monstro até que encontrasse alguém que o amasse, por ele um dia ter caçado a corsa dourada, que na verdade era a ninfa do bosque, filha do deus da floresta. O filme foi estrelado por Léa Seydoux como Bela e Vincent Cassel como Fera.

O filme foi estrelado por Léa Seydoux (Bela) e Vincent Cassel (Fera).



Nova versão da série de TV de 1987
Ano: 2012/2016

Nesta versão de 2012, durante uma investigação, a detetive Catherine Chandler acaba reencontrando Vincent Keller, um homem que a salvou de um ataque anos antes. Mas agora Keller sofre de uma doença que o transforma em monstro quando se irrita.

a CW também criou uma série televisiva, inspirada naquela versão de 1987, da CBS. Ainda assim, a história possui diferenças significativas, como o fato da protagonista, Catherine, ser uma policial e não uma advogada. Vincent, a Fera, ganha um rosto humano, só um pouco deformado (para ficar mais bonitão e ganhar empatia). Ele só vira monstro mesmo quando fica muito irritado [quem aí lembrou do Hulk?]. Um dos maiores destaques da série em seu ano de estreia foi ter escalado para o papel principal a atriz Krintin Kreuk, que fez grande sucesso como Lana, na série Smallville.




Once Upon a Time, 1x12. "Skin Deep"
Ano: 2012

O maior desafio de Once Upon a Time sempre foi conseguir encaixar todos os Contos de Fadas apresentados na história à realidade da proposta da série, sem tirar a legitimidade de cada um deles - tarefa hercúlea - para que o telespectador comprasse toda a ideia geral da produção e ainda assim não se sentisse enganado com as mudanças nos Contos de Fadas que estão em nosso imaginário desde sempre.

Depois da revolta generalizada dos fãs de um dos mais belos contos de fadas – A Bela e a Fera – temos todos que admitir que Once Upon a Time fez uma excelente reconstrução da história.

Skin Deep, um dos melhores episódios de Once Upon a Time até o momento teve todos os elementos que a série necessitava para voltar aos trilhos. Somente por recolocar Rumpels na roda do protagonismo e ainda assim, mudar um pouco o foco narrativo para os dias atuais, já foi suficiente para chamar a atenção. Mas toda a história foi tão bonita, tão sensível e tão verdadeira que era impossível não se encantar pelo que foi mostrado.




A Fera
Ano: 2011

Kyle Kingson (Alex Pettyfer) é um rico estudante da Buckeson Academy. Arrogante, ele é conhecido por desprezar outros alunos. Após ser eleito representante de classe, o menino resolve pregar uma peça em Kendra (Mary-Kate Olsen) uma estudante muito estranha e pouco popular. Kyle a convida para uma de suas festas, onde se aproveita da situação para humilhá-la em público.  Ele não sabe, porém, dos poderes da colega. Não perca a releitura moderna do clássico infantil em "A Fera" (2011).

No filme, intitulado apenas de A Fera, o monstro da vez tem seu corpo coberto de tatuagens e piercings. O elenco conta ainda com Neil Patrick Harris, que interpreta um tutor cego. A atriz Lindsay Lohan foi a primeira escolha para interpretar Kendra, mas ela recusou o convite.



As Aventuras de Bela e Fera
Ano: 2009

Uma visão mais dark do conto de amor proibido entre a delicada Bela e a mais temida besta da floresta, a Fera. Quando os aldeões estão sendo brutalmente assassinados, a Fera é caçada como sendo a responsável pelas mortes. A Bela e a Fera se juntam para descobrir e combater o responsável pelos crimes.



A Versão de Walt Disney
Ano: 1991

A animação musical da Disney se tornou referência para história, recebendo cinco indicações ao Oscar - primeiro animação a receber uma indicação a Melhor Filme. Levou as estatuetas de Melhor Trilha Sonora para Alan Menken e de Melhor Canção para "Beauty and the Beast". Com direção de Kirk Wise e Gary Trousdale, essa versão também conta com o pretendente de Bela, batizado de Gastão.

A Disney ganhou nossos corações: em sua proposta de adaptar os clássicos da literatura, os estúdios Disney decidiram produzir uma versão animada musical do conto francês de 1756. Alguns detalhes foram modificados e o foco foi mostrar uma Bela apaixonada pela leitura e tão destemida ao ponto de se submeter a um monstro para proteger o pai. Nada de irmãs interesseiras e invejosas ou criados que se transformam em estátuas de pedra, ao invés disso, eles se transformam em objetos domésticos pra lá de fofos. A história da rosa? Nos contos, a flor tem um peso bem menos significativo. Esta versão recebeu duas estatuetas do Oscar (1992), como Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original por Beauty and the Beast (falamos mais sobre isso aqui), assim como dois Globos de Ouro, também como Melhor Trilha Sonora e Melhor Filme Cômico ou Musical.




O Mundo Subterrâneo
Ano: 1987/1990

Eugene Marner dirigiu uma adaptação cinematográfica com referências mais voltadas para a obra de Villeneuve (1740). Esse longa live-action foi estrelado por Rebecca De Mornay (Bela) e John Savage (Fera/Príncipe).

Outra produção que deu o que falar no final dos anos 1980 foi a série televisiva da CBS, criada por Ron Koslow. Com uma adaptação "diferente" - não há nada de príncipe e castelo encantado… Vincent (Ron Perlman) está destinado a permanecer como uma criatura e vive nos túneis subterrâneos de Nova Iorque. 

Quando Catherine Chandler é sequestrada, espancada e deixada para morrer no Central Park, ela é resgatada por Vincent, e levada até sua comunidade escondida nos túneis abaixo da cidade de Nova Iorque. Dias depois, ela retorna à superfície com a promessa de manter o segredo de Vincent e o desafio de continuar após o ataque terrível. Vincent se torna o guardião de Catherine, quando ambos sentem uma forte ligação. São três temporadas (1987-1990), totalizando 56 episódios.

A série de TV estrelada por Ron Perlman e Linda Hamilton misturava contos de fada e história policial. George R.R. Martin, autor de Game of Thrones, era roteirista e produtor do programa.



Primeiras Referencias do Conto Animado
Ano: 1987

Bela é uma moça que sempre põe os outros em primeiro lugar, quando seu pai irrita a criatura que vive em um castelo encantado, Bela não hesita em proteger o pai, decidindo ir viver no castelo com a Fera. Com seu anfitrião aparecendo apenas na hora da ceia, Bela encontra seus próprios meios de se divertir, mas à noite ela sonha com um príncipe perdido que constantemente pede sua ajuda.

Esta é a primeira versão live-action. Estrelado por John Savage e Rebecca De Mornay, com direção de Eugene Marner, e trilha musical de Lori McKelvey.



14º episódio - A Bela e a Fera
Ano: 1984

Teatro de Contos de Fadas', a melhor série de todos os tempos. A famosa introdução marcava o início da série "Teatro de Contos de Fadas" (Faerie Tale Theatre), exibida pela TV Cultura.

A versão do programa Teatro dos Contos de Fadas, apresentado por Shelley Duvall, é estrelada por Klaus Kinski e Susan Sarandon. O visual é todo baseado na versão de 1946.

TERCEIRA TEMPORADA: 14º episódio - A Bela e a Fera

A bela filha (Susan Sarandon) de um mercador sacrifica sua liberdade para salvar seu pai de ser castigado por uma fera amaldiçoada (Klaus Kinski).
Elenco: Susan Sarandon, Klaus Kinski e Anjelica Huston.




O Lobisomen
Ano: 1962

A versão de 1962, de Edward L. Cahn, com Joyce Taylor e Mark Damon mostra a Fera como um príncipe transformado em lobisomem.

Eduardo, um jovem duque herdeiro do trono é amaldiçoado. Toda noite ele se transforma em um monstro horrível. Um alquimista, morto pelo pai de Eduardo, é responsável por esta maldição. Só uma mulher que o ama verdadeiramente pode quebrar o feitiço – Althea é uma princesa que tenta ajudar o duque, enquanto seu irmão, o Príncipe Bruno, tenta unir os moradores para matar Eduardo.

A versão dirigida por Edward L. Cahn foi a primeira adaptação em inglês da fábula para o cinema. 




A Primeira Adaptação
Ano: 1946

A versão escrita e dirigida por Jean Cocteau é famosa pela riqueza artística, com figurinos e cenários impecáveis. No filme, um segundo pretendente de Bela é apresentado pela primeira vez.

Belle, Adélaïde, Félicie são irmãs que desfrutavam uma vida de riquezas até os navios de mercadoria de seus pais serem perdidos no mar. Agora a família está beirando a falência, mas Adélaïde e Félicie, no entanto, ainda desperdiçam com vestidos e sapatos o pouco dinheiro que restou. Numa noite escura e tempestuosa, o pai se perde e encontra abrigo em um castelo mágico. Ao sair, ele rouba uma rosa para Belle. A Fera que mora no castelo o condena a uma das duas opções pelo roubo da rosa: a morte, ou a de uma de suas filhas.  Sentindo culpa pela situação de seu pai, Belle se sacrifica para a besta, que imediatamente se apaixona e agora deseja casar-se com Belle. Estrelando Josette Day e Jean Marais.

Cocteau teve a ideia de adaptar este conto ao cinema após assistir uma apresentação teatral da obra feita por Alexandre Arnoux, na Bélgica.

Esta versão foi apresentada na primeira edição do Festival de Cannes.

A primeira adaptação: com base na obra de Madame de Beaumont (1756), Jean Cocteau (1889-1963) dirigiu um filme cheio de efeitos especiais nada comuns para a época. Sua versão foi apresentada na primeira edição do Festival de Cannes e se destinava aos adultos, tanto que, logo no início, pedia-se aos espectadores que tivessem “um pouco da ingenuidade da infância”. As estrelas foram Josette Day (Bela) e Jean Marais (Fera/Príncipe). Acredita-se que a ideia surgiu quando Cocteau assistiu a uma apresentação teatral da obra, produzida por Alexandre Arnoux, na Bélgica.




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