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[RESENHA] A Menina Que Roubava Livros

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém muito simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro.

O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.

18/09/2017



Uma historia comovente que mostra a maldade, bondade, crueldade e a coragem do ser humano. Como plano de fundo: A vida de uma menina órfã alemã sofrendo os horrores da Segunda Guerra Mundial e do Nazismo. 



"A ladra de livros escapou da Morte três vezes, 
o que a faz achar a menina extremamente interessante!"



A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história.

A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.

A Menina que Roubava Livros se passa na Alemanha nazista (antes e durante a guerra) e conta a história de Liesel Meminger, a filha de pais comunistas que é levada para a casa dos Hubberman, sua família adotiva. O ponto de destaque do livro é a narradora: a Morte, tão presente naquela época. 



Além da narração cativante e do humor irônico, um dos fatos mais atraentes desse livro é a possibilidade de vermos que nem todos os alemães apoiavam o partido nazista, e que muitos arriscavam sua vida e a vida de seus familiares para fazer o que julgavam certo. Assombrada por pesadelos, Liesel compensa o medo e a solidão das noites com a ajuda de Hans, seu pai adotivo, um pintor de parede, é alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, a senhora Rosa. Não tem como não amar os pais adotivos de Liesel. Hans consegue ser um pai maravilhoso e, acima de tudo, amoroso e compreensivo

"Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade."
Liesel assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Os sentimentos despertados são muito complexos: Rudy é aquele "amigo-colorido" de uma fidelidade incrivelmente humana e digna, mas, a amizade entre eles é interrompida quando o garoto é obrigado a integrar a Juventude Hitlerista . Max, o judeu que Hans esconde em seu porão, escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. Ele tornou-se, para Liesel, o irmão que que ela perdeu.


Esse livro é simplesmente maravilhoso! Ele é o favorito dos favoritos 💖


Desde cedo, e até antes mesmo de aprender a ler e a escrever, Liesel sente uma atração extrema por livros. A importância dos livros e das palavras foi inserida de maneira belíssima na história!


Apesar de amar esse livro, a história só começou a me encantar depois da página 130.Os primeiros capítulos não são fáceis, são até meio chatinhos, um pouco monótono, porque é apenas um relato da adaptação de Liesel à sua nova vida. Acho que é por isso que muitos abandam a leitura. Existe uma pesquisa no Skoob que retrata esse fato.


Os personagens principais:

Liesel Meminger

Filha de uma comunista perseguida pelo nazismo, Liesel é adotada por um casal alemão em troca de dinheiro. A menina logo se afeiçoa ao padrasto, Hans, que lhe ensina a ler e, assim, dá o empurrão que faltava para que ela desenvolvesse o hábito de roubar livros ou lê-los furtivamente na biblioteca do prefeito da cidade. Inteligente, corajosa e gentil, Liesel encontrará nos livros e na amizade a força necessária para enfrentar as dificuldades.

Rudy Steiner

Rudy é um menino carismático e doce. Amigo de Liesel, seu sonho é ser corredor, e sua inspiração é o atleta norte-americano Jesse Owens. Secretamente apaixonado pela amiga, Rudy é leal a ela mesmo em situações com as quais não concorda, é uma criança pura e encanta a todos com seus cabelos cor de limão.

Hans Hubermann

O pai adotivo de Liesel é um homem muito gentil. Ele recebe a menina de coração aberto e lhe ensina a ler seu primeiro livro roubado, O manual do coveiro. Tenta se manter otimista diante de todas as adversidades e leva com ele seu acordeão, usado muitas vezes para acalmar a família nas noites frias da guerra.

Max Vanderburg

Judeu em plena Alemanha nazista, Max não tem muitas alternativas além de se esconder em uma cidade pobre do subúrbio alemão. Enigmático e inteligente, o jovem vai parar na casa dos Hubermann por causa da relação de seu pai com Hans. Embora Rosa tema que sejam descobertos, ele é bem recebido pela família e logo se torna amigo de Liesel.

A Morte

A morte é a narradora da história!



Definitivamente é uma obra para se ter na estante. 


O livro é grande demais! A leitura torna-se cansativa porque  tem muitos fatos ue se repetem nas narrativas. No início o livro é confuso e ficamos perdidas até perceber que é a "morte" quem narra a história. 


Uma década da menina


A história da menina Liesel, que em meio à terrível Alemanha nazista encontra conforto no mundo dos livros, conquistou milhões de leitores, somando mais de 3 milhões de exemplares vendidos. Em 2014, a obra foi adaptada para os cinemas e deu vida aos personagens que há quase uma década já encantavam pessoas por todo o mundo.

Ele foi publicado pela primeira vez em em 2005. Considerado um novo clássico, o livro foi lançado no Brasil em fevereiro de 2007 em duas versões pela Editora Intrínseca: A primeira em 2007 e a segunda em 2014, com a capa do filme. Apesar de ser um livro muito bom, tornou-se um best seller com traduções e vendas a outros países após a adaptação cinematográfica, em 2014.




Lançamento: 31 de janeiro de 2014 (Brasil)
Direção: Brian Percival
Narração: Roger Allam
Roteiro: Michael Petroni
Prêmios: Satellite Award de Ator/Atriz Revelação
Gênero: Drama e Guerra



Quer saber mais?
Dá uma passadinha na Resenha do filme 🎬 Lá tem muito mais, você vai se surpreender! 



🌂A Menina Que Roubava Livros merece o sucesso e a fama. É um livro bem escrito, mas, peca um pouco por repetições de fatos. Contudo, não há pontas soltas ou personagens mal construídos. O autor fez um belo trabalho de pesquisa e escreveu um grande livro.



P.S.: A Menina Que Roubava Livros


Segunda  edição
Editora: Intrínseca
Páginas: 480
Ano: 2017
Brasil



Drama e Ficção, Guerra| 480 Páginas|  Editora Intrínseca

A Menina Que Roubava Livros


Markus zusak

Ano 2014





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