Livros e seus destinos inspiradores!
INGLATERRA

09/02/1028
“Ler é viajar sem sair do lugar”
A História da Literatura Inglesa é muito vasta. Portanto, o que você encontrará aqui é apenas um recorte a partir de minhas leituras. Selecionei os autores que mais me interessaram e que, de alguma forma, contribuíram para a minha formação enquanto leitora.
Os ingleses não se orgulham do seu passado imperialista (ou não deveriam!), mas podem se orgulhar do seu passado literário, tão extenso e rico quanto o Império um dia foi. É de lá que vêm alguns dos mais célebres nomes da literatura mundial, escritores prolíficos que produziram, em ritmo industrial, um acervo quase infinito em prosa, poesia e teatro.
A presença inglesa no Brasil e sua influência nas obras de escritores brasileiros do século XIX.
Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do século XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contribuíram para ascensão e consolidação do romance como gênero literário. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o público leitor. O novo público começa a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gênero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comércio, a proliferação de revistas e jornais, de cunho popular e literário. Os escritores brasileiros como José de Alencar e Machado de Assis sofreram influências dos escritores ingleses, no entanto, essa influência não foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida também nos negócios, na cultura e na vida social do Brasil.
Conheça alguns clássicos e novidades literárias que são um convite à viagem.
A História da Literatura Inglesa é muito vasta. alguns dos autores citados abaixo foram os que mais me interessaram e que, de alguma forma, contribuíram para a minha formação enquanto leitora.
Através dos clássicos da literatura inglesa é possível descobrir mais sobre as décadas passadas, conhecer novas expressões e significados e de quebra, ainda ficar por dentro de histórias muito famosas.
Com base nisso, listamos a seguir 10 clássicos da literatura inglesa e seus admiráveis autores. Dessa forma, ficará mais fácil renovar a sua biblioteca e partir o quanto antes para a próxima história. Acompanhe!
A leitura é um hábito que proporciona grande enriquecimento cultural
Conheça 10 clássicos da literatura inglesa que você não pode deixar de ler:
01. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
02. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
03. Romeu e Julieta, de William Shakespeare
04. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
05. O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte
06. Os Cantos da Cantuária, de Geoffrey Chaucer
07. A Revolução dos Bichos, de George Orwell
08. Hamlet, de William Shakespeare
09. Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
10. Laranja Mecânica, de Anthony Burgess
Vale a pena ler:

Sonetos
Autor(a): William Shakespeare
No amor, parecer firme é coisa justa, No amor a idade não se conta os anos. E assim, mente um ao outro, e está perfeito, Que as mentiras nos douram os defeitos. (Trecho do soneto 138) O leitor tem em mãos uma das raríssimas traduções completas para o português brasileiro dos 154 sonetos escritos por William Shakespeare (1564-1616) e publicados em 1609. Embora redigidos em sua maioria de forma circunstancial e mundana, para o agrado de seu mecenas, o conde de Southampton, os sonetos são imbuídos de um caráter universal e atemporal. Os temas tratados vão do amor, da beleza, do afeto, de inquietações políticas e da mortalidade à luxúria, infidelidade, ao ciúme, ao homoerotismo e à amargura. As últimas 28 composições são dirigidas a uma mulher, à misteriosa Dama Negra, cuja identidade permaneceu controversa durante muito tempo. Comentários do tradutor dão conta das alusões veladas e do contexto em que foram escritos os versos, possibilitando ao leitor a máxima fruição desta coletânea, que é considerada um dos ápices da lírica de língua inglesa.
Shakespeare é mais conhecido por suas peças de teatro, porém, começar a desbravar o mundo shakespeariano a partir dos sonetos é uma forma de compreender o universo e a crítica a qual ele se pautou para construir toda a sua arte. “Os sonetos são imbuídos de um caráter universal e atemporal. Os temas tratados vão do amor, da beleza, do afeto, de inquietações políticas e da mortalidade à luxúria, infidelidade, ao ciúme, ao homoerotismo e à amargura".
Shakespeare é mais conhecido por suas peças de teatro, porém, começar a desbravar o mundo shakespeariano a partir dos sonetos é uma forma de compreender o universo e a crítica a qual ele se pautou para construir toda a sua arte. “Os sonetos são imbuídos de um caráter universal e atemporal. Os temas tratados vão do amor, da beleza, do afeto, de inquietações políticas e da mortalidade à luxúria, infidelidade, ao ciúme, ao homoerotismo e à amargura".
A Morte Do Nilo
Autor(a): Agatha Christie
Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais... Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade. Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça. O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça.
A rainha do crime. Sim. Eternamente. Quem gosta de suspense, mistério e a figura de um detetive com características únicas e peculiares, precisa ler Agatha Christie! A obra da autora é vasta, possui livros traduzidos em muitos países e até hoje é considerada a escritora mais bem sucedida na história da literatura popular. Indico Morte no Nilo para começar, no entanto, considero o melhor livro de Agatha Christie outro: “O assassinato de Roger Ackroyd”. Na dúvida, leia os dois!
A rainha do crime. Sim. Eternamente. Quem gosta de suspense, mistério e a figura de um detetive com características únicas e peculiares, precisa ler Agatha Christie! A obra da autora é vasta, possui livros traduzidos em muitos países e até hoje é considerada a escritora mais bem sucedida na história da literatura popular. Indico Morte no Nilo para começar, no entanto, considero o melhor livro de Agatha Christie outro: “O assassinato de Roger Ackroyd”. Na dúvida, leia os dois!
Alice No País Das Maravilhas
Autor(a): Lewis Carroll
Mary Poppins
Autor(a): Pamela L. Travers
Autor(a): Lewis Carroll
Uma menina, um coelho e uma história capazes de fazer qualquer um de nós voltar a sonhar. Alice é despertada de um leve sono ao pé de uma árvore por um coelho peculiar. Uma criatura alva e falante com roupas engraçadas, que consulta seu relógio e reclama do próprio atraso. Curiosa como toda criança, Alice segue o animal até cair em um buraco sem fim que mudou para sempre a literatura infantil. Mais de 150 anos depois, Alice no País das Maravilhas continua repleto de ensinamentos para aqueles que ousaram seguir o Coelho Branco até sua toca. A DarkSide Books deu a cartada que seus leitores tanto pediram. Alice no País das Maravilhas é uma obra tão grandiosa que não cabe em uma única edição. Agora, além de oferecer uma experiência peculiar com o visual único de cada uma das três novas edições, a editora apresenta um projeto gráfico interno completamente distinto para os diferentes leitores do clássico de Lewis Carroll.
“Alice no País das Maravilhas é uma leitura que encanta crianças com sua trama, arrebata entusiastas da linguagem com seus jogos de palavras, chama a atenção dos fãs do psicodélico por seus personagens, entre tantos outros interesses que as aventuras da pequena Alice atraem. Uma menina, um coelho e uma história capazes de fazer qualquer um de nós voltar a sonhar…”
“Alice no País das Maravilhas é uma leitura que encanta crianças com sua trama, arrebata entusiastas da linguagem com seus jogos de palavras, chama a atenção dos fãs do psicodélico por seus personagens, entre tantos outros interesses que as aventuras da pequena Alice atraem. Uma menina, um coelho e uma história capazes de fazer qualquer um de nós voltar a sonhar…”

Mary Poppins
Autor(a): Pamela L. Travers
Uma das personagens mais originais e amadas da ficção infantojuvenil moderna.
Eu tenho a sensação de que as pessoas não conhecem a Mary Poppins que eu conheço! O livro é surpreendente e muito além da personagem com seus poderes mágicos. A escrita de Travers é encantadora, as entrelinhas arrebatadoras e realmente é um clássico da Literatura Inglesa que merece destaque! “Publicada em 1934, a primeira história de Mary Poppins foi um sucesso imediato e desde então fascina crianças e adultos.”
Carregando uma maleta e um guarda-chuva, ela surgiu pela primeira vez voando, literalmente – e essa é só a primeira das surpresas que essa fabulosa babá tem para você. Um aniversário no zoológico, a história da Vaca Dançante, um chá da tarde nos ares, delicados remendos no céu noturno... Mary Poppins é durona e misteriosa, e também irresistível!
Eu tenho a sensação de que as pessoas não conhecem a Mary Poppins que eu conheço! O livro é surpreendente e muito além da personagem com seus poderes mágicos. A escrita de Travers é encantadora, as entrelinhas arrebatadoras e realmente é um clássico da Literatura Inglesa que merece destaque! “Publicada em 1934, a primeira história de Mary Poppins foi um sucesso imediato e desde então fascina crianças e adultos.”
Carregando uma maleta e um guarda-chuva, ela surgiu pela primeira vez voando, literalmente – e essa é só a primeira das surpresas que essa fabulosa babá tem para você. Um aniversário no zoológico, a história da Vaca Dançante, um chá da tarde nos ares, delicados remendos no céu noturno... Mary Poppins é durona e misteriosa, e também irresistível!
Frankenstein
Autor(a): Mary Shelley
Autor(a): Mary Shelley
O arrepiante romance gótico de Mary Shelley foi concebido quando a autora tinha apenas dezoito anos. A história, que se tornaria a mais célebre ficção de horror, continua sendo uma incursão devastadora pelos limites da invenção humana. Obcecado pela criação da vida, Victor Frankenstein saqueia cemitérios em busca de materiais para construir um novo ser. Mas, quando ganha vida, a estranha criatura é rejeitada por Frankenstein e lança-se com afinco à destruição de seu criador. Este volume inclui todas as revisões feitas por Mary Shelley, uma introdução da autora e textos críticos de Percy B. Shelley e Ruy Castro. Há ainda um apêndice com textos de Lorde Byron e do dr. John Polidori.
Amor Sem Fim
Autor(a): Ian McEwan
Autor(a): Débora Levy
Autor(a): Virgínia Woolf
Autor(a): Ian McEwan
Amor Sem Fim é um livro esquisito pra caramba. Tem um acidente de balão, um cara louco e um cientista frustrado. O cenário é Londres, suas ruas, bibliotecas e o Museu de História Natural. Dá vontade de estar lá, com o cientista frustrado, que narra a sua própria história de amor: por sua mulher, uma professora de literatura; e também o “amor” que um cara maluco sente por ele. Por fim, na sinopse temos: “nesse livro publicado originalmente em 1997, Ian McEwan mais uma vez trabalha de forma magistral com a ironia do acaso, que prega peças cruéis e determina o destino dos personagens.
Joe Rose tinha planejado um fim de semana idílico no interior da Inglaterra, para comemorar o retorno de sua mulher - crítica literária especializada na poesia de John Keats -, que voltara de uma longa viagem de trabalho aos Estados Unidos. Depois de buscá-la no aeroporto, levou-a às colinas de Chiltern, meia hora ao norte de Heathrow, para um piquenique sob um carvalho. Mas, ao abrir uma garrafa de vinho, ouviu um grito desesperado de homem, depois o lamento fraco de uma criança. Antes que desse por si, correu para acudir, sem ouvir as palavras de cautela de sua mulher, que, depois, pareceriam querer evitar que ele partisse para sempre. Os apelos provinham de um balão: a perna do piloto, com metade do corpo para fora da cesta de passageiros ao tocar no solo, se emaranhara à corda presa à âncora. Com as rajadas do vento erguendo o balão e o empurrando na direção de uma escarpa, ele fora arrastado ao longo do campo. Ainda na cesta, via-se uma criança, que, por medo, recusava-se a saltar. Além de Joe, trabalhadores rurais que estavam no local se apressam a ajudar.
De início, o desfecho pareceu dramático - o homem se solta; a criança é levada à deriva -, mas o acidente terá muito mais impacto na vida de Joe do que ele poderia imaginar: não seria só uma lembrança incômoda, algo que perturbaria a paz de seu descanso, e sim o começo do colapso de sua vida. Jed Parry, um dos homens a ajudar, assim que cruza os olhos com os de Joe passa a alimentar por ele uma paixão tão instantânea quanto obsessiva, que chegará aos limites da perseguição e da loucura. Joe, escritor de artigos científicos, assustado e ao mesmo tempo atraído pelo comportamento obsessivo de Jed, pressente a ameaça que essa paixão patológica representa para sua racionalidade. Quando ele passa a se portar de forma violenta, a única saída de Joe é apelar para medidas desesperadas a fim de preservar a própria vida.
Nesse livro publicado originalmente em 1997, Ian McEwan mais uma vez trabalha de forma magistral com a ironia do acaso, que prega peças cruéis e determina o destino dos personagens.
O romance foi adaptado para o cinema pelo diretor Roger Mitchell, com Daniel Craig no papel de Joe Rose, e no Brasil recebeu o título de Amor para sempre. “Não consigo me lembrar da última vez em que um romance me prendeu tanto, da primeira à última página.” - Bill Bryson, Sunday Times “McEwan tem poucos pares na literatura contemporânea.”- The Wall Street Journal.
Joe Rose tinha planejado um fim de semana idílico no interior da Inglaterra, para comemorar o retorno de sua mulher - crítica literária especializada na poesia de John Keats -, que voltara de uma longa viagem de trabalho aos Estados Unidos. Depois de buscá-la no aeroporto, levou-a às colinas de Chiltern, meia hora ao norte de Heathrow, para um piquenique sob um carvalho. Mas, ao abrir uma garrafa de vinho, ouviu um grito desesperado de homem, depois o lamento fraco de uma criança. Antes que desse por si, correu para acudir, sem ouvir as palavras de cautela de sua mulher, que, depois, pareceriam querer evitar que ele partisse para sempre. Os apelos provinham de um balão: a perna do piloto, com metade do corpo para fora da cesta de passageiros ao tocar no solo, se emaranhara à corda presa à âncora. Com as rajadas do vento erguendo o balão e o empurrando na direção de uma escarpa, ele fora arrastado ao longo do campo. Ainda na cesta, via-se uma criança, que, por medo, recusava-se a saltar. Além de Joe, trabalhadores rurais que estavam no local se apressam a ajudar.
De início, o desfecho pareceu dramático - o homem se solta; a criança é levada à deriva -, mas o acidente terá muito mais impacto na vida de Joe do que ele poderia imaginar: não seria só uma lembrança incômoda, algo que perturbaria a paz de seu descanso, e sim o começo do colapso de sua vida. Jed Parry, um dos homens a ajudar, assim que cruza os olhos com os de Joe passa a alimentar por ele uma paixão tão instantânea quanto obsessiva, que chegará aos limites da perseguição e da loucura. Joe, escritor de artigos científicos, assustado e ao mesmo tempo atraído pelo comportamento obsessivo de Jed, pressente a ameaça que essa paixão patológica representa para sua racionalidade. Quando ele passa a se portar de forma violenta, a única saída de Joe é apelar para medidas desesperadas a fim de preservar a própria vida.
Nesse livro publicado originalmente em 1997, Ian McEwan mais uma vez trabalha de forma magistral com a ironia do acaso, que prega peças cruéis e determina o destino dos personagens.
O romance foi adaptado para o cinema pelo diretor Roger Mitchell, com Daniel Craig no papel de Joe Rose, e no Brasil recebeu o título de Amor para sempre. “Não consigo me lembrar da última vez em que um romance me prendeu tanto, da primeira à última página.” - Bill Bryson, Sunday Times “McEwan tem poucos pares na literatura contemporânea.”- The Wall Street Journal.
Nadando De Volta Para A Casa
Autor(a): Débora Levy
Finalista do Man Booker Prize e eleito livro do ano pelo New York Times Book Review, Nadando de volta para casa, da britânica Deborah Levy, revela como os segredos mais devastadores são aqueles guardados de nós mesmos. Assim, com uma trama elíptica e perturbadora, o livro relata o que seria a idílica viagem de um poeta britânico à Riviera Francesa, com amigos e família, até uma enigmática jovem aparecer nua, na piscina da casa…
Kitty Finch é uma jovem submetida a tratamentos psiquiátricos severos, contra sua vontade, e necessita de remédios antidepressivos para se manter saudável. Incomodada com a sensação de anestesia, ela abandona a medicação para poder “sentir” melhor as emoções. Kitty se autointitula botânica, colhe plantas e flores e demonstra certo conhecimento nessa ciência. Psicologicamente perturbada, Kitty Finch persegue Joe, seu autor favorito, com a intenção de lhe entregar um poema de sua autoria, no qual ela se declara e pede ajuda ao poeta. Toda a narrativa dança em torno do tenso momento em que Joe expõe sua opinião sobre a obra da jovem e cede aos seus encantos, levando a história a um desfecho surpreendente.
Com uma narrativa inovadora, Levy consegue analisar em profundidade os anseios e as frustrações dos seus personagens, levando o leitor a uma sensação de intimidade e pertencimento em relação à história. O enredo nos convida a esmiuçar os devaneios alucinados de Kitty sobre Joe, a lógica e a frieza de Isabel, que não vê mais esperança em seu casamento com o escritor, e as incertezas e o desânimo que abalam essas relações.
Kitty Finch é uma jovem submetida a tratamentos psiquiátricos severos, contra sua vontade, e necessita de remédios antidepressivos para se manter saudável. Incomodada com a sensação de anestesia, ela abandona a medicação para poder “sentir” melhor as emoções. Kitty se autointitula botânica, colhe plantas e flores e demonstra certo conhecimento nessa ciência. Psicologicamente perturbada, Kitty Finch persegue Joe, seu autor favorito, com a intenção de lhe entregar um poema de sua autoria, no qual ela se declara e pede ajuda ao poeta. Toda a narrativa dança em torno do tenso momento em que Joe expõe sua opinião sobre a obra da jovem e cede aos seus encantos, levando a história a um desfecho surpreendente.
Com uma narrativa inovadora, Levy consegue analisar em profundidade os anseios e as frustrações dos seus personagens, levando o leitor a uma sensação de intimidade e pertencimento em relação à história. O enredo nos convida a esmiuçar os devaneios alucinados de Kitty sobre Joe, a lógica e a frieza de Isabel, que não vê mais esperança em seu casamento com o escritor, e as incertezas e o desânimo que abalam essas relações.

Orlando
Autor(a): Virgínia Woolf
A fascinante história de Orlando compreende mais de três séculos. O fato de ter envelhecido não mais que trinta anos ao longo desse período lhe permitiu viver a fantasia de assumir diversos papéis na sociedade inglesa, indo de um jovem membro da aristocracia elisabetana a uma mulher moderna do século XX.
Somando experiências nesta jornada através da história, a personagem de Virginia Woolf é livre não apenas das restrições do tempo, mas também das imposições da sexualidade, numa narrativa brilhante que reflete de maneira espirituosa e feminista sobre a natureza dos sexos.
Sou suspeita para falar sobre Virginia Woolf porque tudo dela me encanta. Suas ideias estão relacionadas ao Modernismo da Literatura Inglesa e o melhor de conhecer a autora é com o seu romance Orlando.
Somando experiências nesta jornada através da história, a personagem de Virginia Woolf é livre não apenas das restrições do tempo, mas também das imposições da sexualidade, numa narrativa brilhante que reflete de maneira espirituosa e feminista sobre a natureza dos sexos.
Sou suspeita para falar sobre Virginia Woolf porque tudo dela me encanta. Suas ideias estão relacionadas ao Modernismo da Literatura Inglesa e o melhor de conhecer a autora é com o seu romance Orlando.
Alta Fidelidade
Autor(a): Nick Hornby
Tempos Difíceis
Autor(a): Charles Dickens
Autor(a): Nick Hornby
Um romance sobre música e relacionamento, sobre as muitas caras que o sucesso pode ter e sobre o que é, afinal, viver nos anos 1990. Com rajadas de humor sardônico e escrita leve, a juventude marinada em cultura pop ganhou aqui seu espaço na literatura.
Rob é um sujeito perdido. Aos 35 anos, o rompimento com a namorada o leva a repensar todas as esferas da vida: relacionamento amoroso, profissão, amizades. Sua loja de discos está à beira da falência, seus únicos amigos são dois fanáticos por música que fogem de qualquer conversa adulta e, quanto ao amor, bem, Rob está no fundo do poço. Para encarar as dificuldades, ele vai se deixar guiar pelas músicas que deram sentido a sua vida e descobrir que a estagnação não o tornou um homem sem ambições. Seu interesse pela cultura pop é real, sua loja ainda é o trabalho dos sonhos e Laura talvez seja a única ex-namorada pela qual vale a pena lutar. Um romance sobre música e relacionamento, sobre as muitas caras que o sucesso pode ter e sobre o que é, afinal, viver nos anos 1990.
Com rajadas de humor sardônico e escrita leve, a juventude marinada em cultura pop ganhou aqui seu espaço na literatura. Ou, como escreveu Zadie Smith, “Hornby levou o romance inglês de volta a suas raízes perdidas. Nos ajudou a lembrar que nem todos os livros precisam falar dos quinhentos anos de história pós-colonial, [...] podem falar da alma de um homem, sua casa e como ele vive nela, das ruas por onde anda e das pessoas que ama”. Este é um retrato do homem contemporâneo sem ruídos, um retrato em alta fidelidade. “Faz com que a gente acredite não só no poder redentor da música, mas, sobretudo, no poder redentor do amor. Engraçado e inteligente, terno e verdadeiro.” - Mick Brown, Independent.
Rob é um sujeito perdido. Aos 35 anos, o rompimento com a namorada o leva a repensar todas as esferas da vida: relacionamento amoroso, profissão, amizades. Sua loja de discos está à beira da falência, seus únicos amigos são dois fanáticos por música que fogem de qualquer conversa adulta e, quanto ao amor, bem, Rob está no fundo do poço. Para encarar as dificuldades, ele vai se deixar guiar pelas músicas que deram sentido a sua vida e descobrir que a estagnação não o tornou um homem sem ambições. Seu interesse pela cultura pop é real, sua loja ainda é o trabalho dos sonhos e Laura talvez seja a única ex-namorada pela qual vale a pena lutar. Um romance sobre música e relacionamento, sobre as muitas caras que o sucesso pode ter e sobre o que é, afinal, viver nos anos 1990.
Com rajadas de humor sardônico e escrita leve, a juventude marinada em cultura pop ganhou aqui seu espaço na literatura. Ou, como escreveu Zadie Smith, “Hornby levou o romance inglês de volta a suas raízes perdidas. Nos ajudou a lembrar que nem todos os livros precisam falar dos quinhentos anos de história pós-colonial, [...] podem falar da alma de um homem, sua casa e como ele vive nela, das ruas por onde anda e das pessoas que ama”. Este é um retrato do homem contemporâneo sem ruídos, um retrato em alta fidelidade. “Faz com que a gente acredite não só no poder redentor da música, mas, sobretudo, no poder redentor do amor. Engraçado e inteligente, terno e verdadeiro.” - Mick Brown, Independent.

Tempos Difíceis
Autor(a): Charles Dickens
Neste clássico da literatura inglesa, Charles Dickens trata da sociedade inglesa durante a Revolução Industrial usando como pano de fundo a fictícia e cinzenta cidade de Coketown e a história seus habitantes. Em seu décimo romance, o autor faz uma crítica profunda às condições de vida dos trabalhadores ingleses em fins do século XIX, destacando a discrepância entre a pobreza extrema em que viviam e o conforto proporcionado aos mais ricos da Inglaterra vitoriana. Ou seja, lança seu olhar sagaz e bem humorado sobre como a dominação social é assegurada por meio da educação das crianças…
Neste clássico da literatura, Charles Dickens trata da sociedade inglesa durante a Revolução Industrial usando como pano de fundo a fictícia e cinzenta cidade de Coketown e a história de seus habitantes. Em seu décimo romance, o autor faz uma crítica profunda às condições de vida dos trabalhadores ingleses em fins do século XIX, destacando a discrepância entre a pobreza extrema em que viviam e o conforto proporcionado aos mais ricos da Inglaterra vitoriana. Simultaneamente, lança seu olhar sagaz e bem humorado sobre como a dominação social é assegurada por meio da educação das crianças, com uma compreensão aguda de como se moldam espíritos desacostumados à contestação e prontos a obedecer à inescapável massificação de seu corpo e seu espírito.
Acompanhando a trajetória de Thomas Gradgrind, 'um homem de fatos e cálculos', e sua família, o livro satiriza os movimentos iluminista e positivista e triunfa ao descrever quase que de forma caricatural a sociedade industrial, transformando a própria estrutura do romance numa argumentação antiliberal. Por meio de diversas alegorias, como a escola da cidade, a fábrica e suas chaminés, a trupe circense do Sr. Sleary e a oposição entre a casa do burguês Josiah Bounderby e a de seu funcionário Stephen Blackpool, o resultado é uma crítica à mentalidade capitalista e à exploração da força de trabalho, imposições que Dickens alertava estarem destruindo a criatividade humana e a alegria.Escrito em 1854, o clássico Tempos difíceis mantém sua atualidade.
Em meio à crise capitalista que assola parte do mundo com números crescentes de desempregados e cortes de gastos dos Estados - e, consequentemente, de empobrecimento da população -, a obra de Dickens mostra um panorama histórico do sistema capitalista e faz uma crítica social contundente a ele. Mais do que nunca, torna-se leitura necessária para a reflexão sobre como o capitalismo se arraigou em nossa existência cotidiana. Completam a edição brasileira ilustrações de Harry French, publicadas com a segunda edição inglesa na década de 1870.
Neste clássico da literatura, Charles Dickens trata da sociedade inglesa durante a Revolução Industrial usando como pano de fundo a fictícia e cinzenta cidade de Coketown e a história de seus habitantes. Em seu décimo romance, o autor faz uma crítica profunda às condições de vida dos trabalhadores ingleses em fins do século XIX, destacando a discrepância entre a pobreza extrema em que viviam e o conforto proporcionado aos mais ricos da Inglaterra vitoriana. Simultaneamente, lança seu olhar sagaz e bem humorado sobre como a dominação social é assegurada por meio da educação das crianças, com uma compreensão aguda de como se moldam espíritos desacostumados à contestação e prontos a obedecer à inescapável massificação de seu corpo e seu espírito.
Acompanhando a trajetória de Thomas Gradgrind, 'um homem de fatos e cálculos', e sua família, o livro satiriza os movimentos iluminista e positivista e triunfa ao descrever quase que de forma caricatural a sociedade industrial, transformando a própria estrutura do romance numa argumentação antiliberal. Por meio de diversas alegorias, como a escola da cidade, a fábrica e suas chaminés, a trupe circense do Sr. Sleary e a oposição entre a casa do burguês Josiah Bounderby e a de seu funcionário Stephen Blackpool, o resultado é uma crítica à mentalidade capitalista e à exploração da força de trabalho, imposições que Dickens alertava estarem destruindo a criatividade humana e a alegria.Escrito em 1854, o clássico Tempos difíceis mantém sua atualidade.
Em meio à crise capitalista que assola parte do mundo com números crescentes de desempregados e cortes de gastos dos Estados - e, consequentemente, de empobrecimento da população -, a obra de Dickens mostra um panorama histórico do sistema capitalista e faz uma crítica social contundente a ele. Mais do que nunca, torna-se leitura necessária para a reflexão sobre como o capitalismo se arraigou em nossa existência cotidiana. Completam a edição brasileira ilustrações de Harry French, publicadas com a segunda edição inglesa na década de 1870.